domingo, 18 de maio de 2008

Rodrigo Russo Romualdo


Temos que parar de desperdiçar, senão a água vai acabar e nós vamos nos dar mal. Então vamos economizar e a água vamos limpar.
Rodrigo

Wandri Estéfano Lopes da Silva

Cuide do bem mais precioso do mundo: água!
Água é vida, cuide desse bem!
Wandri

Maryane Rodrigues Ferreira

Querida professora,
Cuidar do mundo não é difícil, é só pensar o que vai acontecer. Vamos cuidar do mundo pra que ele fique assim! E cuide da água porque é ela que deixa o mundo assim.
Maryane

Letícia Santi Carlota

quarta-feira, 16 de abril de 2008

ÁGUART - Gastão de Magalhães











ÁGUA
AR
ART

The art work of Gastão de Magalhães
Rua Atílio João Pauli, 3280
Estrada Mina de Ouro
Embu Guaçu- SP
Brazil
06900-000


segunda-feira, 14 de abril de 2008

The end - Bruna Mello (1994-)


Com certeza todos vocês estão sabendo de tudo que acontece no mundo, crianças morrendo, injustiça, guerras e corrupção. Mas o mais grave de todos esses problemas, e a poluição e a falta d'água, por mais que falem e repitam, na televisão, nas rádios, na internet, é bem visível que ninguém liga, pois o mundo está nas mãos dos jovens, e eles, bom, eles nem ligam, eu sei o que estou falando, pois eu sou uma jovem, alguns, os que infelizmente são a minoria, ligam sim, e se preocupam o com o seu futuro e com a proxima geração, a de seus filhos! Mas a grande maioria não tá nem aí, eles acham fora de moda, ridículo ir até um lixo e jogar o papel de bala, eles jogam no chão, achando que estão causando a impressão de "durão", mais ridículo de que pagar o mico de ir até uma lata de lixo e jogar o papel de bala, vai ser quando vocês, eles, nós, morrermos atolados em lixo e seca, eu peço, nós pedimos, o mundo pede, não poluam, não gastem água a toa, pois serão vocês que irão pagar o preço de tudo isso, e sabem disso, alguns provavelmente nem saibam, ou fingem não saber, algum dia isso volta para nós, eu sei que isso que estou falando vai entar por um ouvido e sair pelo outro, alguns, aliás muitos, não vão nem ler, mas eu sei, que por pelo menos um segundo, eu consegui fazer com que você que está lendo, pense pelo menos por um segundo, na nossa condição, na sua condição, seja você rico, pobre, branco, preto, amarelo azul, gordo magro, nós precisamos de sua ajuda, talvez você pobre, nunca tenha pensado que um rico iria precisar da sua ajuda, assim como o rico com certeza nunca pensou o mesmo, mas agora, vamos todos esquecer os preconceitos, e nos juntar em uma raça só, a raça Humana, e pelo menos tentar salvar o mundo em que vivemos.

Escrito por Bruna Mello (1994) em 14 de abril de 2008.

http://www.brumello.blogspot.com/

quarta-feira, 2 de abril de 2008

ACIDENTES ECOLÓGICOS - TRISTE DIVERTIMENTO


"Quando a última árvore cair, derrubada; quando o último rio
for envenenado; quando o último peixe for pescado, só então
nos daremos conta de que dinheiro é coisa que não se come".
(Índios Amazônicos)

Os inúmeros desastres ecológicos que vem conduzindo o mundo a um estado melancólico, não passam de discursos que se acomodam tranqüilamente no cotidiano da mídia. A preocupação com o meio ambiente, com o equilíbrio ecológico é objeto de vários discursos da cultura dominante, mostrando as agressões e os perigos que nos ameaçam como uma naturalidade da era industrial. Ou um acidente apenas desagradável. Essa racionalidade que rege o progresso do mundo moderno desprezou a afetividade como uma referência para a convivência das pessoas e estabeleceu uma dicotomia entre o homem e a natureza. O homem moderno é o principal predador do seu próprio meio ambiente, o dominador da natureza.

O meio ambiente nos meios de comunicação vive sua "oralidade", mas longe da reflexão, as questões passam para o plano do discurso, mantendo a natureza como produto de consumo. A fala sobre a preservação da natureza é filtrada por interesses políticos e econômicos. Existe um cuidado da mídia em mostrar e investigar a realidade espetacularizando-a e disfarçando as causas principais. Fazendo do espectador um voyeur romântico de um divertimento triste. Nossa paixão é canalizada para saber mais sobre o fato, a denúncia, o esclarecimento minucioso e histérico da verdade, e não para reagir ao fato. O humor da sociedade capitalista se apropria de tudo, inclusive dos protestos e dos discursos sobre as agressões ao meio ambiente, para seu próprio gozo ligado ao lucro e para disfarçar responsabilidades.

São irreversíveis os danos ecológicos e acabam por apressar o tempo do próprio homem. A estupidez da economia moderna em pensar o homem como exclusivamente força de trabalho, sem sentimento e sem emoção substituiu o desejo pelo desejo de consumo e conseqüentemente a psicologia dos sujeitos. Nunca se falou tanto sobre meio ambiente e passivamente estamos assistindo os desastres ecológicos como um acontecimento ou um destino histórico, isto é, como se o modo de produção, o modelo de desenvolvimento econômico e os interesses de classe nada tivessem a ver com os fatos em questão. Essa idéia de desenvolvimento econômico é insustentável. No desespero da ampliação produção / consumo, uma guerra é inevitável contra a natureza, a ética e quaisquer princípios de valores. No vale tudo por dinheiro não há limites.

Almandrade
(artista plástico, arquiteto e poeta)

Um acidente
Na paisagem
Ninguém e nada
Uma árvore queimada
Madeira e homem
Solidão do mundo
Natureza ácida.

Almandrade